Tuesday, March 22, 2016

O Poder da Máquina de Vendas Online

O Poder da Máquina de Vendas Online

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Monday, March 21, 2016

O que é uma máquina virtual? E para que serve?

O que é uma máquina virtual? E para que serve?



O que é uma máquina virtual? Existem diversas definições, o que causa confusão em quem tenta entender o conceito.

Para aparentemente criar mais confusão, tanto o Java Virtual Machine como o CLR do .NET, o VMware e o Virtual PC para Windows (mas não para MacOS) são considerados máquinas virtuais. Além disso, existe um sistema operacional chamado Virtual Machine (VM), que roda em máquinas IBM mainframes.

Nota: neste artigo, vamos deixar de lado as VMs para execução de programas em determinadas linguagens, como o JVM e o .NET CLR.

Podemos (fazendo uma definição rasteira) dizer que uma máquina virtual (VM):

    é uma máquina abstrata; o JVM, o .NET CLR e o VMware são máquinas abstratas, ao contrário da emulação, que tenta ser o mais próximo possível da realidade emulada.
    permite que uma máquina real seja particionada de tal modo que diversos sistemas operacionais possam ser executados ao mesmo tempo.

O que é uma máquina virtual? E para que serve?


Mas afinal, para que serve uma VM? Os dois usos mais populares certamente são:

    Consolidação de servidores; em vez de diversos servidores fisicamente diferentes, basta uma máquina com diversas VMs. Não é por acaso que VMs são populares entre empresas de hosting.
    Teste para outros sistemas operacionais; uma VM pode ser utilizada, por exemplo, por um programador como máquina de teste para seu programa.

Máquinas virtuais - como mostra a existência do sistema operacional VM - sempre foram populares em mainframes, por exemplo o Linux em S/390 - ou zSeries, como queiram - pode rodar dentro de uma VM do sistema operacional VM. Mas em PCs não eram tão populares até há pouco tempo.

Sunday, March 20, 2016

MÁQUINA MORTÍFERA

MÁQUINA MORTÍFERA (1987)


Roger Murtaugh (Danny Glover), um policial à beira da aposentadoria e responsável pela investigação de um misterioso suicídio de uma garota, é obrigado a aceitar seu novo e ensandecido parceiro de trabalho chamado Martin Riggs (Mel Gibson). A investigação da dupla levará a um perigoso grupo de ex-militares do Vietnã que comanda o tráfico de drogas local, ao mesmo tempo em que servirá para consolidar a amizade entre eles.

O travelling inicial de “Máquina Mortífera” nos leva ao apartamento de Amanda Hunsaker (Jackie Swanson) ao som da animada música natalina “Jingle Bells”. Ao entrar no apartamento, porém, a realidade é bem diferente da alegria que o natal traz. A jovem loira, drogada e aparentemente fora de si, caminha até a sacada aonde sua vida chegará ao fim. A chocante cena da queda é muito bem realizada por Donner, que mostra o impacto de forma bastante realista, encerrando a seqüência com um impressionante plano feito de dentro do carro atingido. O diretor também capricha nas sensacionais seqüências de ação, com destaque para a explosão de uma casa, a invasão de uma mansão e, principalmente, toda a seqüência final, que se inicia com a pesada tortura aos policiais (observe as dolorosas reações de Riggs e Murtaugh) e só termina na luta entre Riggs e Joshua (Gary Busey, em atuação apenas razoável) em frente à casa de Roger. Apesar de exagerada, a luta final é belíssima visualmente, acentuada pela fotografia obscura, a chuva e a câmera agitada que alterna closes (realçando a dor dos personagens) e planos distantes, que permitem apreciar os elaborados golpes desferidos. Em outro momento, logo após o seqüestro de Rianne (Traci Wolfe), Donner cria um belo plano onde Roger e Riggs conversam em frente à árvore de natal. Observe como o diretor de fotografia Stephen Goldblatt utiliza o forte domínio do tom vermelho na cena, ilustrando visualmente o inferno astral da dupla naquele momento. Finalmente, na tensa e espetacular seqüência do deserto, Donner inicia e termina com um travelling, ambientando o espectador ao local. Observe como a excelente montagem de Stuart Baird garante um ritmo empolgante à cena sem jamais soar confusa. Baird, aliás, mantém a narrativa ágil e o ritmo empolgante durante todo o tempo, o que é essencial em um filme de ação.

A empatia que “Máquina Mortífera” provoca no espectador se deve em grande parte ao fato dos dois policiais serem pessoas comuns, com muitos problemas e completamente vulneráveis. Além disso, obviamente as atuações de Danny Glover e Mel Gibson colaboram bastante. A dinâmica da dupla é impressionante e os atores estão à vontade em seus papéis. Observe como Riggs cantarola durante a sessão de tiro ao alvo enquanto acerta todos os tiros, provocando espanto em Roger, ao passo que o amigo demonstra firmeza ao confrontar o trauma de Riggs quando é preciso. A verdadeira amizade aparece nos momentos alegres e tristes. A excelente introdução dos personagens situa muito bem o espectador na trama. Logo de cara, sabemos que Murtaugh enfrenta problemas com sua idade através de sua reação às piadas da família em seu aniversário, reforçada pela frase “Estou velho demais para isso”, repetida seguidas vezes durante o longa. Também sabemos, logo em sua primeira aparição, que Riggs é uma pessoa largada na vida, vivendo em um trailer e parecendo não ligar muito pra bagunça que o cerca (na realidade, esta bagunça reflete seu estado psicológico, revelando o bom trabalho de direção de arte). Vale ressaltar também que ter participado da guerra do Vietnã talvez seja o único ponto em comum entre os dois policiais. Enquanto um busca a calmaria da aposentadoria e tem uma família estável, o outro procura a morte de todas as formas após ter a sua família destruída, o que faz dele um perigo constante pra todos que cruzam seu caminho. Na impressionante cena em que Riggs coloca a arma na cabeça e na boca, fica evidente a razão de sua dor – e Gibson transmite muito bem este sentimento, chorando e lutando contra a vontade de largar tudo e deixar esta vida. O roteiro espalha evidências ao longo da narrativa, mas jamais dá muitas explicações sobre o drama de Riggs, o que é elegante e correto. As imagens falam mais que as palavras.

Mas o longa dirigido por Richard Donner não é perfeito. Os vilões jamais soam ameaçadores, talvez pelas fracas atuações de praticamente todos eles. Além disso, a primeira negociação entre Riggs e os traficantes, apesar de engraçada, é pouco verossímil. Dificilmente traficantes negociariam drogas ao ar livre, em plena luz do dia, em local de fácil acesso e totalmente desarmados como este três fizeram. O que atenua um pouco estes problemas é o fato do longa ser bastante voltado para o bom humor, fazendo com que esta cena, por exemplo, não soe tão deslocada na narrativa. O bom roteiro de Shane Black não resiste ao clichê “os dois se odeiam inicialmente e viram grandes amigos com o tempo”. Mas com exceção deste pecado, é bem amarrado e utiliza muito bem o mundo do tráfico de drogas como pano de fundo para a ação, chegando inclusive a mostrar as conseqüências graves do tráfico na sociedade logo no inicio, com a morte de Amanda. Além disso, utiliza inteligentemente o bom humor, tornando a narrativa mais leve e descontraída. Destaque para o inusitado (e cômico) método de Riggs para evitar um suicídio, os engraçados olhares entre Rianne e Riggs vigiados por Murtaugh durante um jantar e o diálogo dos dois amigos em cima de um barco, que marca também o momento em que a amizade se consolida de verdade. Os diálogos, aliás, evidenciam o entrosamento da dupla, como podemos notar também quando eles vão de carro até uma mansão.

Máquina Mortífera” conta ainda com a deliciosa trilha sonora de Eric Clapton e Michael Kamen, que utiliza elementos de jazz durante o cotidiano da dupla e adota um tom pesado e tenso no deserto, oposto às notas rápidas utilizadas nas perseguições. Além disso, o longa inicia e termina com canções de natal (“Jingle Bells” e “I’ll be home for Christmas”), já que a depressão que muitas pessoas sentem nesta época tem muita influência na narrativa. Depressão, aliás, é a palavra que define muito bem Martin Riggs. Felizmente, o aparecimento de uma grande amizade amenizou os efeitos desta doença em sua vida, como fica evidente no momento em que Riggs entrega a “bala especial” nas mãos de Rianne, como um presente de natal para o amigo Roger.

Em resumo, “Máquina Mortífera” é um bom filme policial, que mistura doses corretas de ação, humor e suspense, e ainda encontra espaço para mostrar, mesmo que de forma superficial, os efeitos de uma doença que ataca muitas pessoas nos dias de hoje. Bem dirigido por Richard Donner, conta também com a força da entrosada dupla principal, extremamente dinâmica e responsável direta pela empatia do espectador. As maravilhosas seqüências de ação são a cereja no bolo deste filme que tem seus defeitos, mas garante a diversão sem ofender a inteligência da platéia.

Máquina Mortífera é de um tempo em que os filmes de ação e comerciais voltados para o grande público tinham conteúdo (o que falta hoje em dia). Além de todas as qualidades aqui citadas (humor, os protagonistas, as cenas de ação). Outro fato que percebi é que os dois primeiros filmes da série tinham referências políticas, se no segundo filme há uma menção “honrosa” ao Apartheid sul-africano, no primeiro o tema é o Vietnã (algo comum nos anos 80 em filmes como Platoon, Apocalyse Now e etc). Em Máquina Mortífera a violência do Vietnã é transportada para a metrópole, basta a semelhança com as cenas dos helicópteros e a tortura aos policiais (seria uma refência ao papel dos EUA desempenhado no sudeste asiático e também nas ditaduras latino americanas?). Mesmo assim, Máquina Mortífera está longe de ser denuncista como um filme de Costa-Gravas.



Elenco: Mel Gibson, Danny Glover, Gary Busey, Mitch Ryan, Tom Atkins, Darlene Love, Traci Wolfe, Jackie Swanson, Damon Hines e Ebonie Smith.


Saturday, March 19, 2016

O Homem e a Máquina - Henry Ford (Resenha do filme)

 O Homem e a Máquina - Henry Ford (Resenha do filme)







 A película O Homem e a Máquina – conta a trajetória empreendedora do fundador da empresa Ford,  o Sr. Henry Ford, um jovem idealizador que sonhava em construir carros e distribuir para todo o mundo, onde os veículos seriam de fácil acesso a qualquer trabalhador que quisesse adquirir um para sua família. No contexto acadêmico, Henry Ford foi um visionário da indústria automobilística, sendo considerado o pai da linha de produção. Era um homem de origem simples que não visava grandes lucros, apenas queria produzir mais e mais automóveis, através do seu Modelo mais clássico o Ford  Modelo T.

Era um homem muito ligado as questões de engenharia mecânica e pouco se preocupava com as questões administrativas de sua empresa,  pagava altos salários, pois assim acreditava que  seus funcionários teriam maior prazer em trabalhar em sua empresa, mas na realidade eles cumpriam exaustivas horas de trabalho e sempre dificultou ao máximo acordos com os sindicatos, isso lhe custou algumas horas de sono, pois ele mesmo presenciava brigas de seus funcionários e manifestações com mortes, esse tipo de situação lhe deixava profundamente magoado.

Na perspectiva de gestão de empresa familiar, uma coisa que ficou muito evidente no filme  era a centralização que Henry Ford exercia no poder da empresa, pois a sucessão do seu filho se inicializou em uma manobra estratégica de reduzir as ações para recuperar os 100% do controle da corporação, consequentemente também a passagem de bastão da presidência foi um legítimo fracasso, pois ele considerava o seu filho um homem fraco e não o respeitava na frente dos outros acionistas, nunca valorizou as análise de mercado elaborados pelo seu filho, que já vislumbrava o crescimento de uma das maiores concorrentes da Ford a Chevrolet, somando -se  com a permanência do antigo e ultrapassado Modelo T, foram  perdendo cada vez mais espaço no mercado automobilístico. Mesmo mais tarde reconhecendo algumas ações do seu filho, ele sempre deixou claro que era ele quem mandava na empresa.

Após o seu filho Edsel Ford, falecer de maneira prematura, e Henry Ford já com uma idade muito avançada teve seguir aos pedidos de sua esposa que era entregar a Presidência e o controle da Ford para o seu neto mais velho, Henry Ford II que teve sua formação no exército e adquiriu o respeito do avô por demonstrar ser um homem forte,  assumindo a companhia com a carta branca e mão de ferro até as futuras sucessões da empresa.

 O Homem e a Máquina - Henry Ford (Resenha do filme)


Friday, March 18, 2016

A Máquina de Um grande Campeão

A Máquina de Um grande Campeão

  A Nova Máquina de Ayrton Senna Revista Manchete Junho/1993
O Casal é perfeito. Ele, o campeão de todas as pistas. Ela, a número um em todas as curvas. Mas há afinidades maiores na vida amorosa de Ayrton Senna e Adriane Galisteu, a máquina humana na vida do campeão. A começar pelas virtudes que tem em comum, que vão do fascínio pela natureza ao gosto por um relacionamento tão franco quanto possível. Sempre que podem eles se curtem um ao outro, na curtição que é a paradisíaca mansão de Senna em Angra dos Reis, na costa sul do Rio de Janeiro. Nessas horas, Ayrton esquece a guerra
Das corridas da F1, onde este ano tenta a mágica de um titulo quase impossível. E Adriane tira as passarelas de modelo do seu
Horizonte. É um autentico pitstop amoroso, do qual Manchete registra com exclusividade as cenas de uma paixão explícita.

Ney Bianchi.

O trio inseparável Adriane Galisteu, Ayrton Senna e a cadelinha Kinda, na prainha que deságua na mansão de Angra. Os raros Amigos que freqüentam a casa do piloto dizem que ele “está numa boa”. O próprio Senna não esconde isso e nos últimos tempos Adriane encaixou-se como uma personagem indispensável na vida e nas temporadas de lazer do campeão.

- Que conselhos você daria a um piloto que está começando na F1?

-“Nenhum. Não adianta. Não sou desses de ensinar técnicas. Cada um tem que aprender por si só. Não existem duas pessoa iguais no mundo. Portanto cada qual assimila as coisas à sua maneira, de acordo com sua formação. É no dia-a-dia da F1 que os novatos têm que buscar melhores lições, descobrir o que é
bom e ruim para eles... é com eles mesmo... É lá é que vão ver se tem algum talento ou não.”

- Aprender a conviver com a lei das selvas das corridas?

- “Não é bem assim – retruca. – Na F1 existe muita pressão, disputas entre pilotos, mecânicos, chefes de equipe, um patrocinador contra o outro. É um mundo diferente, onde tudo tem que estar certinho a tempo e a hora. Mas é um mundo – à sua moda – civilizado, moderno, com regras que temos que respeitar, um mundo que exige inteligência, coragem, determinação e uma formação técnica apurada de todos os seus habitantes. Temos que aprender a conviver com todos e seguir as regras.”

- Você já pensou em se mudar do Brasil?

-“Porque faria isso? Nunca pensei isso, moro com Adriane em São Paulo e viajo pelo mundo quando tenho corridas, tenho uma casa em Portugal, mas só passo curtas temporadas de alguns dias. Nunca pensei em me mudar do Brasil. Só se tivesse um motivo muito forte eu me mudaria pra outro pais. E também eu tenho negócios aqui, em São Paulo, e meu lazer é em Angra”

A Empresa a Ayrton Senna Promoções e Empreendimentos, ocupa 5 andares num moderno prédio em São Paulo, onde o seu Helicóptero é o único a usar o heliporto ali disponível. A empresa tem cerca de 5 funcionários bilíngüe (português e inglês) e é presidida pelo seu pai,, Milton da Silva. O irmão Leonardo, é o responsável pelos negócios mais novos da empresa. Seu primo Fábio é responsável pelas relações internacionais. Tudo ali funciona – em instalações muito luxuosas e modernas – a tempo e a hora.

Pergunto se já pensou em abandonar as corridas.

- “Não, ainda não é hora. Acho que posso competir até 40 anos. Mas isso não quer dizer que vou fazer assim. Posso parar bem antes daqui à 2 ou 3 anos. Até 40 anos acho viável para vencer corridas, ser campeão e competitivo. Apenas é o que considero viável para um piloto de F1.”

- Qual é seu ídolo?

-“Juan Manuel Fangio, um homem reto, um campeão completo, um exemplo para todos os desportistas de todos os esportes.”

Ayrton e Adriane, confirmo, é lua de mel, sim. Eles vivem em uma vida de recém casados. E não me perguntem pelas obsoletas instituições sócias do noivado e do casamento.

Não colocou objeções quanto à publicação das fotos dessa reportagem. As namoradas de antigamente não tiveram esse privilégio, nenhuma. Senna não gostava de ser visto ou fotografado com namoradas.

Da ultima vez que vim a Angra,
Olhando para Adriane descreveu-me a sua mulher ideal:
“É a que sabe dividir todos os instantes do relacionamento, ser parceira em tudo. Claro que há o lado físico, a beleza. Mas a beleza
acaba, no fundo, o que fica, o que realmente une um casal, fortalece o relacionamento íntimo, é a capacidade que o homem e a mulher têm de somar, em tudo e por tudo.” Adriane estava a seu lado e nesse momento ganha um afago do campeão, como numa confissão pública de que ela preenchia todos os requisitos da mulher de seus sonhos.

Dirão vocês: “Ela é uma bruxa, hipnotizou o Senna.”

Fiquem certos de que bruxa ela não é, porque se fosse até eu ia querer ir para o inferno que, de resto, mesmo sem Adriane, deve ser o maior
Barato. O que pode acontecer é ela ter uma magia, ter alguma coisa de maga, tal sorte que tem dado a ele ultimamente. E em vários GPs, ao vivo.

Adriane se esquiva de falar do namorado, sempre faz tudo de acordo com a vontade de Ayrton. Como modelo profissional ela poderia se aproveitar. Não faz e não quis. Desde que assumiu compromisso sério com Senna, ela ficou reclusa, e tudo que faz pede seu consentimento e ele analisa os contatos de trabalho dela.
Ayrton é uma espécie de empresário artístico dela. Almeja algo maior para sua carreira do que apenas tirar fotos publicitárias.

Lembro-me do dia que falei com ele sobre casamento ele respondeu-me:

“Pode ser hoje, amanhã, daqui a alguns meses... Não são as corridas que vão influenciar nisso.”

Mas, a seguir, foi enigmático:

“Não há data nem lugar marcado – riu um riso meio zombeteiro como quem diz: “Se vocês não descobrirem, eu não digo...”

Mas Ayrton deixou uma pista:

Ele olhou nos olhos de Adriane. Olhou olho no olho com Adriane. Ela corou, ficou muito vermelha. Tenho certeza que arquivou o recado. E quem conhece Senna,
sabe que ele é o cara dos de repente. Pode acontecer casamento e ninguém ficar sabendo. E namorado repentista é fogo... não é mesmo Adriane?

FONTE PESQUISADA

BIANCHI, Ney. Adriane, a nova máquina de Senna. Revista Manchete, Rio de Janeiro, Nº2.151, ano 42, p. 04 – 09, Editora Bloch, 26 de junho 1993.